As mãos tremiam na hora errada. O coração não tinha culpa. A adrenalina estava fora do normal. Palavras ensaiadas na cabeça não significavam mais nada.
Tinha-se um vicio. Vicio daquela música. Essa mesmo. Que fazia você se doer completamente por dentro e querer que tudo simplesmente se apagasse.
É como a letra daquela outra antiga música dizia - agora eu sei.
O medo de machucar ela virou-se contra mim e agora as feridas estão expostas.
As antigas cicatrizes, espalhadas pelo corpo guardam histórias para esquecer.
O lado imaginário ficou escuro.
É decepsionando a mim mesmo. E agora ter que suportar isso?
As palavras ditas são somente palavras.
Os pontos finais sumiram daquela carta que te escrevi. É somente mais uma folha em branco.
Os argumentos antigos e fora de moda não se encaixam dentro de mim.
Preciso sair.
Respirar.
Tempo.
Pensamentos a flor da pele - pior que antes?
No violão guardo as lembranças da unica canção escrita de proprio punho para tentar aliviar tudo isso - que está preso a séculos.
Parece velho. Parece?
Antes eu somente não sabia o sentido da dor.
Agora seus olhos derramam ela sobre o meu ombro - mesmo que imaginavelmente.
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