segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A chuva me acalma pois me lembra você.
Os trovões tem o mesmo barulho que sua respiração no meu ouvido - metáforicamente.
Eu acredito em você. Pode crer que sim.
E eu ainda continuo a ouvir, antes de dormir, a nossa música.

Mesmo ainda sentindo falta do seu calor, tento que me proteger com as lembranças dos dias ao teu lado.
Os pesadelos que nunca te contei, os penhascos que eu cai durante eles.
Os medos que eu superei quando resolvi acreditar em ti, mudaram-me.

A chuva ainda cai. E o barulho no telhado me acalma.
E não consigo parar de escrever. Textos escondidos.
As palavras se espalharam pelas paredes do meu quarto.
Não sinto mais dor, porque percebi que a dor era apenas o sangue ainda correndo nas minhas artérias.

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