quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ninguém poderá mudar. Foi escolha minha.
As mãos estão doendo. Fora a batida na parede de concreto - foi de odio de si mesmo.
Mas não doí tanto quando a alma. Parece querer explodir.
A música angustiante toca em um volume absurdo e os vizinhos reclamam.
Fodam-se eles. A dor aqui já tomou conta. Foda-se se você acha errado eu querer dizer isso.

Só tento tirar isso de mim. Impossivel. Estou sangrando de novo.
Parece não ter fim esse buraco. As lágrimas não me deixam enxergar as cores do dia.
As luzes do teatro se apagaram.O que sobrou de tudo ? Pedaços. Lixo.

É inutil. Nada vai curar o mal que te causei.

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